Pequena reportagem com Manuel Magrinho
Uma nota de Geoff C…
Você deve se lembrar que quando o B-17G reformulado saiu da Airfix em 2016, eu tive que construí-lo. Você encontrará essa compilação completa que contém várias demonstrações de vídeos em HD no local usual: Aeronave-terminada agora-Airfix.
Além disso, existe um revisão completa na caixa aqui.
Então, para você, Manuel, por sua história neste projeto tão interessante…
HISTÓRIA
O B-17G foi a versão final do Flying Fortress, incorporando todas as alterações feitas ao seu antecessor, o B-17F. Muitos B-17Gs foram convertidos para outras missões, como transporte de carga, teste de motores e reconhecimento. Inicialmente designados SB-17G, vários B-17Gs também foram convertidos para tarefas de busca e salvamento e missões meteorológicas, mais tarde a serem re-designados B-17H.
Os B-17 ainda foram usados no Pacífico mais tarde na guerra, no entanto, principalmente no papel de busca e salvamento. Vários B-17Gs, re-designados B-17Hs e mais tarde SB-17Gs, foram usados no Pacífico durante o último ano da guerra para transportar e lançar botes salva-vidas para tripulações de bombardeiros encalhados que haviam sido abatidos ou caídos no mar. Essas aeronaves foram apelidadas de Dumbos e permaneceram em serviço por muitos anos após o fim da Segunda Guerra Mundial.
O trabalho no uso de B-17s para transportar botes salva-vidas no ar começou em 1943, mas eles entraram em serviço no teatro europeu apenas em fevereiro de 1945. Cerca de 130 B-17s foram convertidos para o papel de resgate aéreo-marítimo, inicialmente designado B-17H e mais tarde SB-17G. Para esta função, um grande radome para um radar de busca de banda S AN/APS-20 foi instalado sob a fuselagem e tanques de combustível internos adicionais foram adicionados para maior alcance.
No início da década de 1950, os EUA venderam quatro SB-17 para Portugal para serem usados no arquipélago dos Açores no papel de SaR. Eles logo se tornaram relegados para missões meteorológicas, pois o UH-19 se mostrou mais eficiente.
O desafio…
Um dos pilotos portugueses que voou naquela missão (tanto no SB-17 como no UH-19) foi o Comandante Peixoto Rodrigues. Seus filhos me deram a grata honra de construir a aeronave de seu pai, fornecendo-me muitas fotografias e até mesmo seu diário de bordo.
O desafio era imenso, e o fracasso não era uma opção, tive que construir um belo modelo: Alea jacta est
Tendo decidido a escala (1:72), resta escolher um kit adequado. Minha opção foi para o (então) novo Airfix. O kit como uma nova ferramenta e parecia bem projetado. Claro, era um simples G, não um SB, mas eu faria todo o scratch e as modificações necessárias.
Como decidimos construir o avião que o Comandante Peixoto Rodrigues voou a 3 de Janeiro de 1954 das Lajes, Açores para o Sal, Cabo Verde, a placa tinha que ser 7404 (do seu diário de bordo).